Médicos Sem Fronteiras (MSF) mantém um hospital pediátrico na capital da Libéria, Monróvia, oferecendo atendimento especializado, incluindo cirurgia, e apoia centros de saúde para tornar o tratamento psiquiátrico mais acessível no nível comunitário.

Em 2015, abrimos o Hospital Integrado Bardnesville, em Monróvia, para oferecer cuidados especializados a crianças, uma vez que o sistema de saúde da Libéria estava sobrecarregado durante o surto de Ebola na África Ocidental.

Atendendo crianças entre 1 mês de vida e 15 anos de idade, o hospital recebe alguns dos casos pediátricos mais críticos de uma grande área urbana de aproximadamente 1 milhão de pessoas. Em 2018, admitimos cerca de 100 pacientes por semana com malária, desnutrição aguda grave, diarreia não sanguinolenta e infecções do trato respiratório. O hospital tem uma sala de emergência, uma unidade de terapia intensiva, uma enfermaria pediátrica e uma enfermaria de nutrição, além de ser um local de ensino clínico certificado para estudantes de enfermagem da Libéria.

Abrimos um programa de cirurgia pediátrica em Bardnesville em janeiro e realizamos 735 procedimentos durante o ano, incluindo intervenções de emergência e operações comuns, como cirurgia reparadora de hérnia pediátrica. No fim do ano, construímos um segundo centro cirúrgico para procedimentos adicionais especializados que não estão amplamente disponíveis na Libéria, como a cirurgia plástica reconstrutiva.

Também expandimos nosso programa inovador de saúde mental e para epilepsia em torno de Monróvia, na área de Montserrado. Com base em modelo estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para disponibilizar assistência psiquiátrica à comunidade, trabalhamos com as autoridades de saúde da região para fornecer aos profissionais treinamento, supervisão e os medicamentos necessários em quatro centros de saúde primária, a fim de tratar condições como transtorno bipolar, depressão grave, transtorno de estresse pós-traumático e esquizofrenia, bem como epilepsia.

Equipes de voluntários e conselheiros de saúde identificaram pacientes em suas comunidades, apoiaram o tratamento domiciliar e aumentaram a conscientização sobre doenças mentais.

 

 

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